É um centro administrativo de controlo dos territórios de risco isolados em 1986 depois de terem sido contaminados pela radiação. Antes do acidente na cidade havia cerca de 13 mil residentes. Aqui se encontram as empresas principais que estão envolvidas em actividades de manutenção da zona num estado seguro do ponto de vista ecológico.
Também na cidade baseia-se o pessoal do Ministério do Interior da Ucrânia que cumpre a missão de protecção da zona de 30 km e de controlo de penetração ilegal das pessoas estranhas para esse território.

O radar além-do-horizonte (“Chernobil-2”) é um dos objectos mais secretos da União Soviética e em todos os mapas daquele tempo era designado como um “acampamento dos pioneiros”. Devido ao som (batidas) característico no ar durante o seu funcionamento, recebeu o nome de um “Pica-pau russo”. A altura do radar é cerca de 150 metros, sendo o seu cumprimento de 800 metros. Após os acontecimentos de 1986 o radar foi congelado e as suas operações interrompidas por causa de danos eventuais ao equipamento electrónico.

O comando de uma base secreta da União Soviética capaz de rastrear os alvos de alta altitude à distancia de 900 a 3000 quilómetros na zona subpolar foi exercido do centro de comando na base militar de Chernobil-2. Para maior controlo e segurança foi preciso ter dois salvo-condutos para entrar no território da base. Aqui ficaram painéis de comando, botões, slogans soviéticos e salas de aulas para formação de recrutas. Costuma dizer-se que esta base tem salvaguardado os secretos militares soviéticos até agora.

À distância de 4 km da central nuclear de Chernobil encontra-se uma aldeia abandonada de Kopachy. Durante o acidente a aldeia encontrava-se na zona da assim chamada “trilha ocidental” — dum dos caminhos de movimento da contaminação radioactiva na rosa-dos-ventos. Devido ao alto nível de radiação a aldeia foi liquidada por enterramento total. Na aldeia liquidada sobreviveu somente um infantário. Kopachy apareceu também no jogo “S.T.A.L.K.E.R.: O apelo de Pripyat”. Actualmente o território é inabitável e tornou-se num lugar predilecto dos animais diferentes.

Em 26 de Abril de 1986 aproximadamente às 1:24 da noite, durante um teste previsto pelo projecto, aconteceu uma explosão que destruiu completamente o reactor. O escape de radiação compara-se com uma explosão de 500 bombas nucleares lançadas sobre Hiroshima. A propagação do material radioactivo foi de tão grandes proporções que as chuvas radioactivas caíram por toda a Europa e mesmo na Irlanda. Segundo dados diferentes, de 600 a 800 mil pessoas de toda a União Soviética participaram na liquidação das consequências do acidente.

A torre de arrefecimento é uma das construções mais eficazes para arrefecer água em sistemas de abastecimento de água de reciclagem. As torres de arrefecimento inacabadas foram destinadas para o arrefecimento dos reactores da terceira etapa da central nuclear de Chernobil. Se o quinto e o sexto reactores fossem postos em funcionamento, a capacidade do reservatório de arrefecimento podia não ser suficiente, o que foi real durante um Verão quente. Ou seja o plano foi desligar as torres de arrefecimento durante o Inverno. O diâmetro do fundamento é de 126 metros. E a sua altura, se fosse acabada a obra, seria de 150 metros.

Uma construção de isolamento na forma de cúpula sobre o bloco energético destruído nº 4 em consequência do acidente na central nuclear de Chernobil. O valor do projecto, no qual uma das empresas do grupo industrial francês actuou como investidora, é de 2,15 biliões de euro. Para a realização do projecto foi preciso resolver uma série de problemas de engenharia complicados: a desmontagem, por si própria, da chaminé de ventilação entre o terceiro e o quarto blocos energéticos custou $11,7 milhões. A cúpula tornou-se numa grandíssima construção terrestre móvel que cobriu o sarcófago obsoleto e deve servir de 70 a 100 anos.

Uma área relativamente pequena da floresta de cerca de 10 quilómetros quadrados que recebeu a maior parte do escape da poeira radioactiva durante a explosão. Um poderoso escape de radiação “pintou” a floresta numa cor vermelha viva. As árvores, a preço da sua vida, ajudaram os homens, tendo detido, como um filtro, dezenas de toneladas da poeira radioactiva – a copa do pinheiro é muito denso e detém a poeira muito bem. Um dos lugares únicos da zona de Chernobil, onde ainda hoje pode-se observar a influência da radiação sobre os organismos vivos.

A cidade abandonada, em que hoje em dia há muita radiação residual. A poeira tem firmemente penetrado no solo, nas árvores, nos prédios. A cidade cobre-se de artemísia que crescera nos arredores ainda antes do acidente. Sob a influência do meio ambiente os prédios desertos gradualmente ficam num estado avariado. Os edifícios mais velhos da cidade destroem-se mais rapidamente: por exemplo, o prédio da primeira escola secundária teve um desabatamento em 2005 e dois desabatamentos em 2013.

O parque que não funciona está localizado no centro da cidade de Pripyat, atrás dos edifícios de grandes lojas, do palácio de cultura “Energético” e do hotel “Polésia”. O objecto mais conhecido no território do parque é a roda grande que se tornou ulteriormente num dos símbolos de Pripyat e de toda a zona de exclusão de Chernobil em geral. A roda nunca funcionou e o começo do seu funcionamento foi planeado para o dia 1 de Maio de 1986. O parque é um dos lugares mais contaminados em Pripyat.